HISTÓRIA DO CORPO


Historia Do Corpo, 3 Volumes


Organizador:
VIGARELLO, GEORGES
CORBIN, ALAIN
COURTINE, JEAN-JACQUES

Editora: VOZES

Assunto: HISTÓRIA

A obra 'História do corpo' mobilizou dezenas de historiadores para afirmar a centralidade do corpo como objeto de estudo da história humana. A caixa é composta de três volumes que revelam o quanto as práticas, os objetos, as técnicas, os olhares e as representações se recompõem em temas como a alimentação, as relações familiares, a higiene, a prostituição, os esportes, a beleza e a estética, o pudor, a saúde e a medicina, o imaginário e as crenças, as ciências, os papéis do gênero, a sensibilidade e as artes, a cultura e a religião, enfim, como evoluíram historicamente as noções e as formas de se relacionar com o corpo em todas as áreas do conhecimento, na cultura e na sociedade desde a Renascença até o século vinte.

O Globo / Data: 26/7/2008

Entre desejos e normas, dor e prazer


Obra em três volumes dirigida por pesquisadores franceses conta a história do corpo do Renascimento ao século XX

Joëlle Rouchou e Mônica Pimenta Velloso

É com o corpo que marcamos nossa presença no mundo. Através dele, expressamos sensações, sentimentos, emoções e estabelecemos relação com os outros, o mundo e a cultura. Leva-nos ao bem-estar e ao prazer e, também, à enfermidade, ao envelhecimento e à morte. Tais idéias são cuidadosamente analisadas e historicizadas nos três volumes de “História do corpo” (Editora Vozes), sob a direção competente de Georges Vigarello, Alain Corbin e Jean-Jacques Courtine. Nesta obra indispensável aos estudos da cultura, o primeiro tomo vai da Renascença às Luzes; o segundo, da Revolução Francesa à Primeira Grande Guerra; e o terceiro enfoca o século XX. A obra faz pensar sobre a condição humana. O corpo é o receptáculo da cultura e cada época vai refletir nele os valores e as regras de determinada sociedade.

GUSTAV VIGELAND




CORPOS
Influenciado por Rodin, Gustav Vigeland cria corpos que falam, escapando do que poderia ser apreciado pela simples estética da forma, nos captura pela emoção em cena.

ATELIÊ DE DANÇATERAPIA

A PRÁTICA DA CONSCIÊNCIA CORPORAL

É uma atitude do próprio individuo em relação a si e ao ambiente, em constante interação e mudança. O corpo é a inscrição de nossos hábitos, desejos, assumindo posturas que expressam a forma que percebemos o entorno e como nos sentimos, em relação a nós mesmos e ao mundo. Assim, é tomado por pulsões continuas, emoções que se sucedem constantemente ou algumas que se instalam, bloqueando o movimento e a percepção.

Se estivermos conscientes das instabilidades da vida e a repercussão das mesmas na forma que sentimos nosso corpo e nos expressamos podemos evitar a instalação de desequilíbrios físicos, bem como significar o que escapa da nossa intenção, e é dado a ver pelos nossos movimentos, bloqueios, posturas, pelas sensações referentes ao toque, prazer, a dor...

As atitudes de direcionamento mental, autoconhecimento e motivação individual em relação ao próprio corpo (em relação a si mesmo), podem auxiliar o tratamento e prevenção de lesões, favorecendo o processo de ato-cura e regeneração, presente em todos.

Da mesma forma que o autoconhecimento é estimulo para o equilíbrio e manutenção de saúde, a ausência de consciência corporal favorece a instalação da doença. A pessoa sem consciência corporal não se conhece integralmente. Com o tempo, passa a se sentir insegura, necessitando de atitudes sociais para comprovação da individualidade, dissociando o querer do sentir.

O corpo sem consciência acumula tensões desnecessárias. Com a busca de si, o individuo passa a compreender suas causas, interagindo de forma mais criativa com o espaço e tempo circundante.